Vermífugos imundos! Tire-me essas traças que dilaceram minhas vísceras; que as comem. Faça destes vermes, habitantes do meu bolo alimentar, do excessivo excremento, que encontrará à água sanitária ao ser expelido de minha alma; psique; massa. Faça-me, portanto, menos insípido, menos indolente. Ou contrarie a sua função. Faça-me engasgar com o excesso de Taenia Solium, Saginata e suas derivadas. Náuseas. Faça-me tê-las! Faça-me vomitar na face destes pobres de espírito e pútridos de alma. Mate-me. Envenene-me.
Adorei.
ResponderExcluirBom ver textos assim, curtos e fáceis de ler.
O de baixo é em 3° pessoa... Raro ver isso por aqui. AMEI o blog!
Lembrou-me a lírica de Augusto dos Anjos. Texto bastante formidável. Seguirei-te.
ResponderExcluirpodridão. lama. mofo. um lirismo violento. um texto cru, com cheiro de merda e vômito.
ResponderExcluirmeus parabéns, jovem. abraço.