quarta-feira, 17 de novembro de 2010

verbetes à ingenuidade

Contesta-se o infantil, o ingênuo, o despido de boa moral. Fala-se de boa conduta, comprometimento social e uma infinidade de meias palavras que se fazem hipócritas ao vir-nos à boca. Dá-me náuseas ao ver capachos de um sistema egocêntrico, narcisista, que se baseiam em teses incontestáveis, pouco objetivas e/ou insanas. Preferi nunca acreditar em tais teses que não se fazem concretas quando se é necessário. Elas cegam-nos; tiram-nos a moral.
Às vezes canso-me; canso-me de escrever verborréias infantis; fracas; inúteis. Canso-me de servir “majar dos deuses” a hipócritas e pobres de espírito. E, por isso, que se anulem todas as palavras perdidas; bem ou mal escritas, anulem-se. Expressarmos, por via das dúvidas, não é o melhor antídoto para os nossos devaneios. Analisemos, se for possível; não por muito tempo, pois ele - o tempo-, com afirmou o poeta, não para.

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